Os cuidados com o coração estão entre as principais orientações que os médicos devem passar para as pessoas que recebem diagnóstico de diabetes. Isso porque, apesar de ser constantemente associado apenas aos danos à visão (cegueira) e aos membros inferiores (amputações), o diabetes possui laços muito estreitos com o coração.
Confira três motivos que justificam o cuidado especial com o coração:
1- As doenças cardiovasculares são as complicações mais graves do diabetes, sendo que mais de 80% das mortes por diabetes estão relacionadas a doenças cardiovasculares.¹
2- As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, levando mais pessoas a óbito do que qualquer outra causa.²
3- Mais de dois terços das pessoas que morrem de doenças do coração têm diabetes.¹
O que são as doenças cardiovasculares?
As doenças cardiovasculares (DCVs) são um grupo de distúrbios que afetam o coração e/ou os vasos sanguíneos (artérias e veias), incluindo alterações patológicas, como: doença arterial coronariana, doença arterial periférica, doença cerebrovascular, doença cardíaca reumática, cardiopatia congênita, trombose venosa profunda e embolia pulmonar.³
Comumente interligadas, muitas dessas enfermidades são consequência de uma severa doença do sistema cardiovascular chamada aterosclerose, também conhecida por doença cardiovascular aterosclerótica.
Doença cardiovascular aterosclerótica
Vista como a principal causa de diversas cardiopatias como ataque cardíaco (infarto), acidente vascular cerebral (também conhecido como AVC e derrame), aneurisma da aorta e doença vascular periférica4, a aterosclerose responde por 85% de todos os óbitos decorrentes de doenças cardiovasculares.⁵ Resulta de um processo inflamatório crônico de cunho progressivo5, que leva à formação de placas que se acumulam nas paredes das artérias.
Segundo explica a Associação Americana do Coração (AHA, sigla em inglês para American Heart Association), à medida que essas placas se amontoam, as paredes arteriais passam a ficar mais grossas e rígidas, provocando o estreitamento e até mesmo entupimento do canal dentro das artérias.
Como consequência, o fluxo sanguíneo gradativamente se reduz, uma vez que os vasos sanguíneos é que transportam sangue do coração para todo o corpo e, assim, a quantidade de oxigênio e outros nutrientes que chegam ao corpo diminui, prejudicando o bom funcionamento dos órgãos.⁶
Fatores de risco
A aterosclerose é classificada como uma doença multifatorial. Por isso, quanto maior o número de fatores de risco, maiores são o grau e a gravidade da doença cardiovascular aterosclerótica. São os principais: dislipidemia – que é a presença de taxas elevadas de gordura no sangue, causadas por alterações nos níveis de colesterol total, HDL, LDL e triglicérides –, hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, sedentarismo, obesidade e má alimentação (dieta rica em gordura e pobre em vegetais).⁶⁻⁷
Também vale mencionar que as chances de desenvolver a patologia aumentam em homens com mais de 45 anos e mulheres com mais de 55 anos, bem como em pessoas com histórico familiar precoce de aterosclerose – parentes de primeiro grau com menos de 55 anos do sexo masculino e menos de 65 anos do sexo feminino7 – e/ou doença arterial coronariana.⁸
Aterosclerose e o diabetes
A aterosclerose é, sem dúvida, a mais prematura e prevalente entre as doenças cardiovasculares do diabetes, principalmente do tipo 2. Prova disso são as estatísticas do estudo CAPTURE, que apontam que 9 em cada 10 pacientes com diabetes tipo 2 e doença cardiovascular têm aterosclerose.⁵ Idealizado pela indústria farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, o CAPTURE é o primeiro estudo global voltado à análise da prevalência, da percepção e do tratamento dos fatores de risco cardiovascular em pessoas com diabetes tipo 2.
Como evitar a aterosclerose?
Apesar da aterosclerose geralmente se manifestar por volta da meia-idade e, até pouco tempo, ser vista como uma doença exclusivamente de pessoas com idade avançada, estudos atuais indicam que o processo aterosclerótico começa a se desenvolver silenciosamente já na infância.⁹
Nesse sentido, é fundamental que a prevenção comece desde cedo, para reduzir as agressões às artérias e interromper o desenvolvimento da doença aterosclerótica ainda em seu estágio inicial, evitando complicações futuras. O primeiro passo é realizar exames de rotina com frequência, para o monitoramento médico correto do perfil lipídico.
Adotar um estilo de vida saudável e minimizar os fatores de risco também é essencial. Para colocar isso em prática, é importante adotar hábitos saudáveis, deixar de fumar, praticar atividades físicas regularmente, adotar uma alimentação balanceada, manter o peso ideal e controlar a pressão arterial, o colesterol e a glicose.
A aterosclerose não tem cura, mas pode ser tratada, inclusive em pacientes que não conseguem atingir as metas de controle da doença. Nesses casos, para diminuir a velocidade de progressão ou mesmo interromper o agravamento da doença cardiovascular aterosclerótica para que órgãos vitais não sejam danificados, fazer uso contínuo de medicamentos específicos (drogas hipolipemiantes) que reduzem os lípides, ou seja, colesterol e triglicérides, é uma prática indispensável.⁹
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