Ao longo do tempo, a definição do que é saúde foi mudando. Em 1948, a
Organização Mundial da Saúde
(OMS) definiu “saúde” como o
completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a
ausência de doença [1]. Em 1986, esse significado foi mais detalhado:
saúde é um conceito positivo, um conjunto de recursos que permitem
viver a vida cotidiana plenamente [2]. Algumas décadas depois, em
2009, os editores do periódico científico The Lancet sugeriram
que a saúde poderia ser definida como a habilidade de um corpo se
adaptar a ameaças. Para os pesquisadores, essa seria uma definição
mais realista, pois não há como garantir uma vida livre de riscos [3].
Com o avanço da ciência, o conhecimento sobre as doenças e suas causas evoluiu bastante, assim como a capacidade dos médicos de diagnosticar enfermidades e indicar tratamentos com potencial para curar ou gerenciar determinadas condições. Por isso, embora o número de pessoas com doenças crônicas esteja aumentado ao longo dos anos, existem tratamentos que possibilitam conviver com elas com qualidade de vida [4].
Saúde e doença crônica
Atualmente, as chamadas doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são as que mais afetam a população mundial, sendo responsáveis por mais de 70% de todas as mortes no mundo, segundo a OMS. As doenças cardiovasculares são responsáveis pela maioria das mortes, seguidas por câncer, doenças respiratórias e diabetes [5]. No caso do diabetes, muitos pacientes são diagnosticados vários anos após o início da doença, quando já desencadearam as complicações [6]. Cerca de 50% das pessoas com diabetes tipo 2 não sabem que têm a doença e correm o risco de desenvolver sérios problemas de saúde como resultado disso. Ter mais de 50 anos, estar acima do peso ou ter histórico familiar de diabetes aumentam as chances de desenvolver a doença [7].
Por outro lado, o diagnóstico precoce e o controle rigoroso da glicose podem retardar ou prevenir a progressão das complicações associadas ao diabetes, como as doenças cardiovasculares. Há também evidências de que levar um estilo de vida saudável – incluindo a adoção de uma dieta balanceada –, perda de peso modesta e a prática de atividade física regular são ações que podem manter níveis adequados de glicose no sangue e reduzir o risco de complicações do diabetes tipo 2. [8]
O poder da informação para a saúde
Conhecer os riscos, consultar o médico regularmente, aderir ao tratamento e manter bons hábitos são fundamentais para ter uma vida mais longa e saudável [9]. Ou seja, nesse contexto, a informação é essencial para inspirar ações que impactem na qualidade de vida. Durante a pandemia da Covid-19, o olhar para a própria saúde se intensificou. De maneira geral, embora tenhamos nos deparado com inúmeras notícias falsas, nos tornamos mais informados, conscientes e melhoramos nosso cuidado com a saúde [10].
Em 2020, o download de aplicativos que monitoram marcadores de saúde aumentou 25% [10]. Esse tipo de dinâmica de valorização do autocuidado é bem-vinda para o controle das doenças crônicas. Além de permitir escolhas mais informadas e conscientes, é possível identificar fatores de risco precocemente [10].
De fato, não existe uma ciência exata para manter a saúde em dia e prevenir doenças crônicas, ainda mais quando cada indivíduo tem um histórico e uma realidade diferente do outro. Existem, porém, algumas recomendações, considerando o que podemos controlar. De acordo com a Associação Americana do Coração, para viver de forma saudável com diabetes, é aconselhável [11]:
Uma vida saudável com diabetes
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Fale sempre com seu médico.
Acompanhamento com seu médico de confiança e realização de exames regulares podem ajudar você a controlar o diabetes, além de colaborar para reduzir as chances de doenças cardíacas ou de derrame (AVC).
Em menos de um minuto você pode descobrir seus fatores de risco para o coração.
Conheça os principais sintomas que podem estar associados a doenças cardiovasculares.