Atualmente, mais de meio bilhão de pessoas vivem com diabetes no mundo. Projeções que apontam que esse número deve superar a marca de 780 milhões em 2045 [1]. Não à toa é uma condição estudada por médicos e cientistas com muita frequência globalmente. Um dos estudos mais recentes foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Surrey, na Inglaterra, e publicado recentemente no periódico Diabetes, Obesity and Metabolism. Ele sugere que controlar os níveis de açúcar no sangue, durante o primeiro ano de diagnóstico, reduz a incidência de eventos cardiovasculares [2] [3].
Até então, esse período pós-diagnóstico não era considerado um fator tão relevante para a proteção cardiovascular. A equipe de pesquisadores também descobriu que, quanto mais os níveis sanguíneos de um paciente variam nos 12 meses após o diagnóstico, maior a probabilidade de ter eventos cardiovasculares perigosos [2].
Diversos outros estudos epidemiológicos já demonstraram uma relação direta e independente entre os níveis sanguíneos de glicose e a doença cardiovascular [4]. De acordo com informações divulgadas pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), o risco de se ter um infarto aumenta 40% entre os homens com diabetes e 50% entre as mulheres com a condição [5]. Este novo levantamento, entretanto, chamou atenção especificamente para a importância de iniciar o quanto antes o gerenciamento do diabetes.
Hábitos saudáveis são fundamentais
O diabetes é uma condição crônica que se divide em dois tipos. O tipo 2 é a forma mais comum, acometendo cerca de 90% das pessoas, segundo o Ministério da Saúde [6]. Diferentemente do tipo 1, que é causado pela destruição das células produtoras de insulina pelo próprio sistema imunológico, o tipo 2 é resultado de uma resistência do organismo a esse hormônio que controla a glicemia [7].
Para compensar esse desequilíbrio, o pâncreas – órgão responsável pela fabricação da insulina – aumenta consideravelmente o nível de produção desse hormônio. Todavia, com o tempo o pâncreas também pode começar a falhar, comprometendo de vez a secreção da substância [8]. Apesar das causas do diabetes tipo 2 ainda não serem completamente compreendidas, indícios apontam uma forte ligação entre a condição e alguns fatores, como o excesso de peso, o envelhecimento e histórico familiar [8].
A adoção de um estilo de vida saudável, a prática regular de atividade física, o controle do peso corporal e o fim do tabagismo, combinado ao uso de medicação oral (conforme orientação médica), são alguns dos cuidados recomendados para o bom manejo do diabetes tipo 2 – além, é claro, de checar o nível de glicose no organismo com frequência [1,9].
Para quem já tem a condição, algumas dicas ajudam a reduzir as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares:
1. Cuide da sua alimentação
Quanto mais alto for o Índice de Massa Corpórea (IMC), maior a chance de desenvolver fatores de risco para doenças cardiovasculares. Por isso, é importante evitar o consumo de alimentos com muita gordura saturada, açúcar e sal, além de investir em frutas, legumes e verduras [ref].
2. Movimente-se
A prática regular de atividade física ajuda a melhorar a pressão arterial e os níveis de gordura no sangue, assim como contribui para a saúde dos vasos sanguíneos e a eficiência da insulina [ref].
3. Utilize os medicamentos adequadamente
Siga as recomendações do seu médico para que o nível de açúcar no sangue entre em equilíbrio, prevenindo danos em potencial aos vasos sanguíneos.
4. Monitore os níveis de açúcar no sangue
Trata-se de uma forma efetiva de controlar o diabetes 2. Uma prática recomendada é anotar os níveis da glicemia em uma agenda ou diário [ref].
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