Atividade física no diabetes: por que é uma boa ideia

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Em abril, comemora-se a atividade física como forma de conscientizar a população sobre os benefícios da prática de exercícios e de manter o corpo em movimento, o que é essencial para a pessoa com diabetes.

Diabetes e os benefícios da atividade física

Para quem tem diabetes tipo 2 e/ou doenças cardiovasculares (DCV), a atividade física é fundamental, já que ela pode ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue, reduzindo a resistência à insulina, além de uma série de outros efeitos positivos à saúde. (1), (2), (3), (4)

Entre esses efeitos, encontram-se:

   ●   Melhoria da capacidade cardiorrespiratória: feitos sob correta orientação, exercícios físicos contribuem para aumentar a capacidade respiratória e melhorar a saúde cardiovascular. Além disso, contribuem para a redução de peso, afetando positivamente nas complicações adicionais trazidas pela obesidade ou mesmo eliminando-as;

   ●   Redução de estresse: a atividade física pode ajudar na redução do estresse, que costuma estar presente em pessoas com diabetes ou doenças cardiovasculares, especialmente no início do diagnóstico;

   ●   Redução de ansiedade e depressão: a atividade física tem resultados importantes na redução da ansiedade e depressão, quadros que podem se instalar como consequência do diagnóstico de diabetes e doenças cardiovasculares;

   ●    Autoestima e melhora no humor: promove-se uma sensação de satisfação pessoal, com aumento da autoestima e autoconfiança. Além disso, estimula a produção de endorfinas e, com isso, proporciona sensação de prazer e bem-estar;

   ●   Qualidade do sono: a qualidade do sono é um fator essencial para a manutenção de uma boa saúde mental e física, além de uma consequente melhoria na qualidade de vida da pessoa com diabetes.

Cuidados e exercícios indicados

Entre os exercícios e esportes mais indicados para a pessoa com diabetes estão os que trabalham a capacidade cardiorrespiratória, como caminhadas, corridas, natação e ciclismo, e os que possuem foco na resistência muscular, contribuindo para a formação de músculos mais densos e, consequentemente, do aumento de gasto calórico, além do fortalecimento contra possíveis lesões, como é o caso da musculação, ioga e pilates. (1), (2), (3)

Vale, porém, ressaltar que as pessoas com diabetes têm diferentes necessidades quando o assunto é atividade física, pois essa condição pode afetar a capacidade do corpo de como lidar com esforço físico e de ser mais ou menos suscetível a lesões e complicações. (1), (2) Caso a pessoa já tenha um quadro de doença cardiovascular (DCV) instalado, é preciso uma atenção especial quanto à intensidade dos exercícios, para que o quadro não seja agravado. (3), (4)

Daí a importância de, antes de iniciar qualquer atividade física, consultar um médico e de realizá-la sob supervisão de um profissional qualificado de educação física, que, de posse dos dados clínicos, poderá recomendar a intensidade e o treino mais adequado à sua saúde e suas metas pessoais, em um processo em que intensidade e duração poderão ser gradualmente aumentadas.

Durante a prática, também é importante não descuidar da hidratação e manter o monitoramento dos níveis da glicose no sangue, antes e após os exercícios, evitando efeitos adversos, como uma hipoglicemia — que, aliás, tende a ser rara quando há a supervisão adequada mencionada acima. (5) Em casos de complicações já instaladas, como problemas nos pés ou retinopatia diabética, elas também devem ser levadas em conta. (1), (2)

Com orientação adequada, regularidade, uma prática que seja prazerosa, aliada a uma alimentação balanceada, pessoas com diabetes e doenças cardiovasculares podem extrair inúmeros benefícios que contribuem para a melhora de sua saúde de forma global.

 

Referências:
  1. Magkos F, Hjorth MF, Astrup A. Diet and exercise in the prevention and treatment of type 2 diabetes mellitus. Nat Rev Endocrinol 2020;545–55. doi:10.1038/s41574-020-0381-5.
  2. Hu G, Lindström J, Valle TT, et al. Physical activity, body mass index, and risk of type 2 diabetes in patients with normal or impaired glucose regulation. Arch Intern Med. 2004;164(8):892-96. doi:10.1001/archinte.164.8.892.
  3. ExTraMATCH Collaborative. Exercise training meta-analysis of trials in patients with chronic heart failure (ExTraMATCH). BMJ 2004;328:189. doi:10.1136/bmj.37938.645220.EE.
  4. Hambrecht R, Wolf A, Gielen S, Linke A, Hofer J, Erbs S, Schoene N, Schuler G. Effect of exercise on coronary endothelial function in patients with coronary artery disease. N Engl J Med 2000;342:454-460. doi:10.1056/NEJM200002173420702.
  5. Ferreira Neta JSM , Tavares MCA, Ribeiro JNS, Vancea, DMM. Hipoglicemia em diabéticos tipo 2 praticantes de exercício físico. Cons Saúde 2017;16(1):58-64. doi:10.5585/conssaude.v16n1.6732
 
 
BR23DI00062  - Maio/2023

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